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Alto Taquari, Mato Grosso, Brazil
FAZEMOS A CATEQUESE DE ALTO TAQUARI,MATO GROSSO,DIOCESE DE GUIRATINGA,DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ

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Arcanjos



Arcanjos


Raphael: a origem de seu nome vem do hebraico "Rapha" que significa curar e "el" que significa Deus curou. É o médico divino. Encarregado de curar a Terra e os seres humanos. É o guardião dos talentos criativos.

Miguel: nome de origem hebraica - Mikhael - que significa "quem é Deus?"É o capitão do exército celestial e líder dos Arcanjos.Protege contra as forças malígnas.

Gabriel: simboliza a força de Deus. Foi ele que anunciou o nascimento de Jesus à Virgem Maria. É o portador das boas notícias. Ele é o líder dos Anjos.


Oração ao Anjo Santo

Anjo Santo, meu conselheiro,inspirai-me; Anjo Santo, meu defensor,protegei-me; Anjo Santo, meu mestre, ensinai-me; Anjo Santo, minha luz,iluminai-me; Anjo Santo, meu guia,dirigi-me. Anjo Santo, meu amigo,peça por mim.Anjo Santo, segura a minha mão. Amém! 




Presença e proteção

"O Anjo da Presença guarda a minha vida. Sinto-me amado e protegido."

Há sempre um Anjo presente, além do tempo e além da vida e da morte. Ele guarda na memória o que somos em essência; ele protege a nossa forma, para que caibamos nela e cumpramos o nosso destino humano-divino. O espaço que ocupamos e o tempo que compartilhamos se desfazem quando podemos, enfim, estar diante de sua presença. Com esse aliado ao nosso lado, a aventura de viver se transforma na verdadeira busca e no encontro com a bem-aventurança.



Providência Divina

"Confio plenamente na
providência divina
."






Anjo da Providência Divina

Deus sabe, antes mesmo de pedirmos, tudo que precisamos. Ele providencia para que tenhamos o que pedimos do jeito que é melhor para nossas vidas. O mais importante é lembrar que na nossa jornada estamos sempre recebendo o que precisamos. Basta prestar atenção às diferentes maneiras como tudo é providenciado. Pode não ser como queremos agora, mas será perfeito se dissermos: "Que a vontade de Deus se faça através de mim."


O Anjo da Guarda





Os Anjos estão acompanhando você em todos os momentos. É importante que isso fique bem claro. O que denominamos Anjo da Guarda é realmente seu Guardião.Porém, ele não interfere no seu livre arbítrio. No seu livre arbítrio está a sua vontade de querer que ele auxilie, ajude e ampare a você.
Cabe a você sentir sua presença, solicitar o seu auxílio, pedir que ele o ampare. Para melhor agir você precisa saber qual a razão de sua presente vida. Tudo no mundo tem uma razão de ser; do mais ínfimo inseto à maior criação que a vista humana alcança. Tudo no mundo é, também, ação e reação. Todos os seus atos, e isto faz parte do seu livre arbítrio, levam reações positivas ou negativas.
É por isso que você precisa saber a razão de sua vida, para que aja de forma adequada, em benefício de seu presente e de seu futuro, para que as reações de seus atos sejam exatamente aquelas que você precisa.
Você, segundo os Anjos de Deus, está aqui para adquirir luz espiritual, com o aperfeiçoamento de seus atos, pensamentos, palavras e obras de vida. O Anjo de Deus, o seu Anjo da Guarda, está junto de você para ajudá-lo nesse aperfeiçoamento. Ele é portador do amor, da paz, da humildade, da simplicidade, da pureza e da retidão. Está, também, preparado para dar-lhe as linhas mestras da sabedoria e da justiça, essenciais no seu comportamento, nas relações com seu próximo, pois esses predicados, unidos ao amor, levam à fraternidade.




                                                                O QUE É CRISMA?

Tal como o Batismo, a Confirmação imprime também na alma um caráter espiritual, um selo indelével; é por isso que só se pode receber este sacramento uma vez. Este caráter nos abre mais à ação do Espírito Santo que habita em nós; permite-nos crescer na nossa relação filial com o Pai; enraíza-nos mais profundamente na Igreja; dá-nos luz, força e amor para vivermos e testemunharmos Jesus Cristo com o nosso ser e as nossas ações. Todos devem poder reconhecer: aqui está um cristão que fala e age como tal (cf. CIC 1303).


FRUTOS DO CRISMA
Sob o impulso do Espírito Santo, os Confirmandos dizem "sim" a Cristo, professam a sua disponibilidade para ele e a sua firme vontade de não renegar sua fé. Proclamam a sua vontade de se comprometer pela Igreja e prestar assistência a seus irmãos e irmãs. Não se espera que cresçam, porque a graça teria necessidade de ser ratificada para tomar-se efetiva. É, ao contrário, pela graça da Confirmação que o cristão pode plenamente fazer sua a graça de seu Batismo Por isso, a Confirmação é administrada aos jovens como "sacramento da maturidade cristã" - maturidade essa que não coincide necessariamente com a maturidade física.
QUEM PODE RECEBER O CRISMA?
"A Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo, para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tomar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associarmos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras" (CIC 1316). Os adultos recebem a Confirmação ao mesmo tempo em que o Batismo.Na Igreja do Oriente, a Confirmação - e a Comunhão - têm lugar imediatamente depois do Batismo.Na Igreja do Ocidente, procede-se de outra maneira. Antes era o bispo, pai da Igreja local, quem batizava. Dada à multiplicação das paróquias, o bispo já não pode estar presente em todos os batismos. Separou-se, portanto, no tempo, o Batismo da Confirmação, e reservou-se ao bispo a Confirmação que é o consumação do Batismo.
O OBJETO E A FORMA DO CRISMA:
Objeto: Imposição das mãos do ministro ordinário do Crisma: O Bispo Forma: Quando o Bispo administra o sacramento da Confirmação, reza assim: "Deus Pai, todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, pela água e pelo Espírito Santo, Fizestes renascer estes vossos servos, libertando-os do pecado, enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito. Dai-Ihes, Senhor, a Espírito de sabedoria e inteligência, a Espírito de conselho e fortaleza, a Espírito de ciência e piedade, e enchei-nos do Espírito do vosso Santo Temor". O Bispo (ou o prebístero) molha a extremidade do polegar da mão direita no crisma e faz com o mesmo polegar o sinal da cruz na fronte do confirmado responder Amém, acrescenta: A paz esteja contigo, ao que o confirmado responde: Amém. Durante a unção. pode-se entoar um canto apropriado.
O CRISMA NAS SAGRADAS ESCRITURAS
São Paulo diz: "O fruto do Espírito... é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio... Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, procedamos também de acordo com o Espírito". (Gl 5, 22-25)


Qual é a doutrina da Confissão


- Em síntese: O sacramento da Reconciliação tem seu fundamento bíblico em Jo 20,22s: Jesus conferiu aos seus Apóstolos a faculdade de perdoar e não perdoar ... não perdoar aos penitentes não suficientemente dispostos a abandonar o pecado. Ora este discernimento supõe conhecimento do estado de ânimo do cristão – o que só pode ser obtido mediante a confissão dos pecados, esta, portanto, está implícita na instituição do sacramento realizada por Jesus. Compreende-se que, desde os primeiros tempos, se tenha exigido sigilo da parte dos confessores. Tal sigilo hoje em dia é mais rigoroso do que o segredo profissional de médicos, psicólogos, advogados, pois a violação do mesmo acarreta a pena de excomunhão para o sacerdote; a este não é lícito revelar faltas ouvidas em confissão nem fazer uso dos conhecimentos adquiridos em confissão, se este uso redunda em detrimento do penitente.

Os meios de comunicação, especialmente a televisão, têm lançado ao público o tema ”segredo ou sigilo da confissão sacramental”. É assunto muito grave; a abordagem do mesmo em ambientes profanos tende a depreciar a importância que a Igreja atribui ao sacramento da Confissão e às obrigações pertinentes ao confessor.

Vejamos, pois: 1) por que o sacramento da Reconciliação ? e 2) a importância do sigilo sacramental, ilustrada por um exemplo famoso.

1. CONFISSÃO DOS PECADOS : POR QUÊ ?A remissão dos pecados, na Igreja, não se obtém por via meramente privada (a confissão direta a Deus), mas por via sacramental. Isto se compreende pelo fato de que o pecado não é uma desordem que afete apenas o pecador, mas é algo que prejudica a comunidade dos fiéis e que, por isto, tem sua remissão mediante essa comunidade ou através da ação da Igreja. O próprio Jesus instituiu o sacramento da Reconciliação, quando, na noite de Páscoa, apareceu aos Apóstolos reunidos; soprou-lhe na face e disse: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; àqueles aos quais os retiverdes, serão retidos” (Jo 20,22s).

A razão para não se ministrar o perdão ao pecador, está na eventual falta de disposições dessa pessoa. Na verdade, o perdão supõe, da parte do penitente, arrependimento sincero e propósito de emenda ou de evitar as ocasiões que levem ao pecado. Ora pode haver casos em que o cristão reconheça estar cometendo falta grave, que o aborrece, mas não tenha a coragem de mudar de vida; está ainda apegado ao mau hábito, de modo que não consegue dizer Não ao pecado, embora o reconheça como indigno. Tal é o caso, por exemplo, que quem ganha dinheiro desonesto, sabe que é desonesto e pecaminoso, mas não quer cessar de o fazer; é o caso também de quem leva vida dupla (tendo duas família); percebe que isto é falho, mas deseja continuar como está. Em tais situações, o confessor, tomando conhecimento das disposições do penitente, há de procurar ajudá-lo à conversão e protelará a absolvição sacramental até que conceba um repúdio eficaz do pecado.

Como se vê, o uso das faculdades que Jesus concedeu aos seus ministros, supõe o conhecimento dos fatos pecaminosos e do estado de ânimo do respectivo sujeito. Ora isto só pode ser obtido mediante confissão sincera e integral das faltas feita ao confessor. Assim se fundamenta a confissão sacramentada.

É de notar que a praxe de confessar faltas ao sacerdote já estava em vigor no Antigo Testamento. Com efeito; o livro do Levítico enumera diversos casos em que a expiação do pecado era realizada através de confissão, assim, por exemplo:

Lv 5,5s: “Aquele que se tornar culpado de uma destas três coisas (recusa de testemunho, contatos impuros, juramentos levianos), confessará o pecado cometido, levará ao Senhor como sacrifício de reparação pelo pecado cometido uma fêmea de gado miúdo ... em sacrifício pelo pecado, e o sacerdote fará por ele o rito de expiação”.

A confissão podia ser pública no caso acima. Em outros casos, porém, verifica-se que era feita diretamente ao sacerdote, como aparece em Lv 5,23-25: Se alguém pecar recusando devolver ao próximo algo extorquido ou roubado ... deverá restituir o valor ao proprietário respectivo. “Depois levará ao Senhor, como sacrifício de reparação, um carneiro, sem defeito, do seu rebanho; será avaliado segundo o valor estabelecido pelo sacerdote para um sacrifício de reparação”.

A fórmula cima prevê que o sacerdote pondere a gravidade do delito e defina o tipo de reparação a ser prestada. Ora isto supõe a confissão feita ao sacerdote. Algo de semelhante ocorre em Nm 5,5-7.

Estes textos evidenciam bem que o costume de confessar os pecados aos sacerdotes tem origem nos próprios ritos do Antigo Testamento; por conseguinte, não é praxe oriunda no Cristianismo.

2. O SIGILO SACRAMENTALCompreende-se que a confissão de pecados feita por um cristão ao ministro do sacramento da Reconciliação seja tutelada pela imposição de rigoroso sigilo. O sacerdote que viole o segredo da confissão, incorre em excomunhão latae sententiae, ou seja, pelo fato mesmo de violar a norma. Assim reza o Código de Direito Canônico:

“Cânon 983 - § 1. O sigilo sacramental é inviolável; por isto não é lícito ao confessor revelar o penitente com palavras ou de qualquer outro modo, por causa alguma.

§ 2. Têm obrigação de guardar segredo também o intérprete, se o houver, e todos aqueles a quem por qualquer motivo tenha chegado o conhecimento de pecados através de confissão”.

Eis o comentário que a este cânon propõe o Pe. Jesus Hortal S. J., abalizado canonista :

“Sigilo sacramental é a obrigação que o confessor tem de não revelar, de nenhum modo, nada daquilo que o penitente lhe manifestou em ordem a receber a absolvição. Essa obrigação é sempre grave e não admite nenhuma exceção, a não ser a licença expressa, dada livremente pelo próprio penitente. Caem, portanto, sob o sigilo: a) todos e cada um dos pecados graves confessados, mesmo que sejam públicos, a não ser que o confessor os conheça por uma outra via. Mas, mesmo neste último caso, poderia haver falta de prudência, se o confessor falasse a respeito deles; b) os pecados veniais, especificamente considerados. Não haveria, porém, lesão do sigilo se o confessor dissesse genericamente que alguém confessou pecados veniais, por que se alguém se confessa supõe-se que tem, pelo menos, pecados veniais. Mas também aqui se deveria evitar qualquer expressão que pudesse tornar odiosa a confissão; c) tudo aquilo que é manifestado na confissão, para que o confessor compreenda a acusação, como as circunstâncias do pecado, a cumplicidade etc.; d) tudo aquilo que aconteceu na confissão ou que se veio a saber por meio dela, sempre que guardar relação direta com a absolvição sacramental, como a penitência imposta, a absolvição denegada etc.”

A pena para quem viola o sigilo, é estipulada no cânon 1388:

“Cân. 1388 - § 1. O confessor que viola diretamente o sigilo sacramental incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, quem o faz só indiretamente seja punido conforme a gravidade de delito.

§ 2. O intérprete e os outros mencionados no cân. 983, § 2, que viola o segredo, sejam punidos com justa pena, não excluída a excomunhão”.

Tal cânon é assim comentado pelo Pe. Jesus Hortal S. J.:

“A noção de sigilo sacramental e o conteúdo do mesmo se encontram no comentário ao cân. 983. A violação é direta, quando se revela o pecado ouvido em confissão e a pessoa do penitente, quer indicando o nome, quer manifestando tais pormenores que qualquer um poderia deduzir de quem se trata. É indireta, se não se revela tão claramente a pessoa do penitente, mas o modo de agir ou de falar do confessor é tal que origina o perigo de que alguém chegue a conhecê-la:

Não é exatamente violação do sigilo, mas está igualmente proibido (embora não tenha como conseqüência as penas aqui mencionadas) o uso indevido da ciência obtida na confissão, com ônus para o penitente, de forma a poder tornar odioso o sacramento”.

Assim, por exemplo, se um sacristão revela ao confessor que ele rouba objetos da Igreja, o confessor não tem o direito de demitir esse funcionário, pois estaria fazendo uso da ciência adquirida em confissão, com grave incômodo para o penitente. Tal é a premência da norma da Igreja. O sigilo sacramental há de ser visto em paralelo com o segredo profissional (o médico, o advogado, a psicóloga, a enfermeira ... têm o seu segredo profissional); ultrapassa, porém, qualquer outro tipo de segredo pelo rigor com que deve ser observado.

A imposição do sigilo aos confessores é atestada desde a Idade Antiga da História da Igreja, como se depreende dos seguintes testemunhos:

Afraate (+ após 345), o sírio, pedia formalmente a quem recebesse a confissão do pecado, não o revelasse (Demonstração VI 14).

S. Astério, bispo de Amasélia (Ásia Menor), + cerca de 410, assegurava aos pecadores a máxima discrição, pois, dizia ele, o pai tem mais interesse em salvaguardar a dignidade dos filhos do que os próprios filhos.

S. Agostinho (+ 430) falava dos segredos de consciência dos quais o Bispo é depositário e que o condenam a atitudes que o público não compreende (sermão 82, 8,11).

S. João Crisóstomo (+ 407), em suas homilias, enfatizava freqüentemente o segredo da Confissão; só Deus há de conhecer as faltas reveladas ao confessor.

O primeiro Concílio que tenha legislado sobre o assunto, foi o Sínodo regional de Tovin (Armênia) em 520; condenava com um anátema o sace0000rdote que violasse o segredo da Confissão.

Na Idade Média, dizia o Papa Inocêncio III (+ 1216) em um de seus sermões :

“O sacerdote, a quem o pecador se confessa não como a um homem, mas como a Deus, deve evitar toda palavra ou todo sinal que insinue que ele conhece o pecado confessado”. (ed. Migne latina CCXVII, 652 CD).

S. Tomás de Aquino (+ 1274) observava :

“O sacerdote está obrigado ao segredo, antes do mais e principalmente, porque o segredo é de essência do sacramento; o sacerdote, com efeito, só conhece o pecado na qualidade de representante de Deus” (Suma Teológica, Suplemento, questão II, artigo 4c).

Ou ainda :

“O que é conhecido pela Confissão, é considerado como desconhecido, pois o sacerdote não o conhece como homem, mas como representante de Deus” (ib. art, 1, ad primum).

O Papa Inocêncio XI, aos 18/11/1682, houve por bem proibir não somente a violação do segredo como tal, mas também o uso dos conhecimentos adquiridos em confissão (mesmo quando tal uso não implique a revelação das faltas do penitente); o sacerdote está obrigado a agir como se nunca tivesse ouvido o que lhe é dito em confissão, desde que o contrário redunde em detrimento do penitente.

3. UM EXEMPLO : SÃO JOÃO NEPOMUCENOCertamente muitos vultos heróicos se distinguiram na História da Igreja, fiéis ao ministério do sacramento da Penitência. Um dos mais famosos é São João Nepomuceno, do século XIV, cujos traços biográficos mais interessantes vão aqui relatados.

João nasceu em Nepomuk, na Boêmia (antiga Tchecoslováquia) em 1330; donde o nome de Nepomuceno. Feito sacerdote, foi chamado pelo Imperador Venceslau para ser o capelão da corte em Praga. João encontrou um ambiente devasso, em que o Imperador dava largas a paixões vergonhosas, se entregava à bebida e se comprazia na adulação. A Imperatriz Joana, porém, era uma mulher virtuosa. Cativada pela pregação do cônego João Nepomuceno, a Imperatriz escolheu-o para ser seu confessor. Orientada por este santo homem, Joana levava vida de piedade e caridade para com os pobres.

O Imperador Venceslau tomou-se de curiosidade, e resolveu pedir a João que lhe contasse o que ouvia da Imperatriz em confissão. Está claro que o sacerdote recusou peremptoriamente obedecer. Venceslau, pouco acostumado à resistência dos súditos, ficou muito irritado.

Tempos depois, o cozinheiro do palácio preparou para o rei um prato de carne mal assada. O monarca indignou-se e mandou matar o cozinheiro no espeto. João então interveio em defesa do pobre funcionário. O rei, ao vê-lo, mandou prender o cônego João e deixá-lo na prisão sem alimentos. Nada intimidou o sacerdote. Diante disto, Venceslau recorreu a novo artifício: convidou o padre para um jantar de estima e amizade. Terminada a refeição, o soberano mandou embora todos os convivas e ficou a sós com o sacerdote; prometeu-lhe então mil vantagens, honrarias e dinheiro, caso revelasse os pecados da Imperatriz, mas, em caso contrário, ameaçava o padre de morte.

Nada conseguir Sua Majestade. João respondeu-lhe: “Mais vale obede0000cer a Deus do que os homens”. Cf. At 4,19.

O soberano então deu ordens para que recolocassem o cônego João no cárcere, onde sofreu horríveis torturas... A Imperatriz, diante dos fatos, intercedeu pelo seu confessor. Este foi posto em liberdade, mas bem sabia que tinha pouco tempo de vida.

Certa vez, à tarde, o cônego João Nepomuceno voltava para casa. O Imperador avistou-o da sua janela e mandou chamá-lo. Propôs-lhe um ultimato: ou revelaria os segredos de confissão ou morreria. João olhou para o monarca com semblante calmo e severo, sem dizer uma palavra. Ao vê-lo, o rei deu ordens a um oficial para que atirassem João no rio Moldávia logo que fosse noite escura (... noite para que o povo não o pudesse reconhecer).

João passou suas últimas horas em oração, preparando-se para morrer. Desde que a noite se fez escura, os carrascos ataram as mãos e os pés do cônego João e o atiraram no rio a partir de uma ponte, que ainda hoje existe. Era o dia 16 de maio de 1383. João Nepomuceno tinha 53 anos, e morria como mártir do sigilo da confissão sacramental. A Imperatriz chorou a morte do seu confessor até os seus últimos dias.

Sobre o túmulo do Santo foi gravado este epitáfio :

“Aqui jaz o mui venerável João Nepomuceno, doutor, cônego desta Igreja, confessor da Rainha, ilustre pelos milagres, que, por Ter guardado o sagrado sigilo da Confissão, foi cruelmente atormentado e precipitado da ponte de Praga para dentro do rio Moldávia, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383”.

Possa o Santo Mártir obter para o povo de Deus o heroísmo que o caracterizou, a fim de que os fiéis mais e mais se apliquem a evitar o pecado e a reconhecer sinceramente as faltas que cometam!

                       Por que os católicos veneram imagens?
- Desde a antigüidade, o homem sempre usou pinturas figuras, desenhos e esculturas, entre outros, para dar a entender ou explicar algo. Estes meios servem para ajudar a visualizar o invisível; para explicar o que não se pode ser explicado com palavras. Quando o homem caiu pelo pecado e perdeu a intimidade com Deus, começou a confundir Deus com outras coisas e a render-lhe como se fossem deuses. Este culto era representado freqüentemente com esculturas ou imagens idolátricas. A proibição do Decálogo contra as imagens se explica pela função de tais representações.

Entretanto, ainda quando muitas pessoas pensam que o primeiro mandamento proíbe a veneração das imagens isto não é necessariamente assim. O culto cristão às imagens não é contrário ao primeiro mandamento porque a honra que se presta a uma imagem pertence a quem nelas é representado. Que dizer, se venera uma imagem não por ser a imagem em si, mas pelo que esta representa.

Neste sentido, Santo Tomás de Aquino em sua monumental Summa Theologiae assinala que "o culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas que as olha sob seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem a Deus encarnado. Pois bem, o movimento que se dirige à imagem em quanto tal, não se detém nela, mas tende à realidade da que é imagem".

Inclusive já no Antigo Testamento, Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à salvação pelo Verbo encarnado, e como exemplo disso temos a serpente de bronze ou a arca da aliaa e os querubins.

As primeiras comunidades cristãs representaram a Jesus com imagens de Bom Pastor, mais adiante apareceram as de Cordeiro Pascal e outros ícones representando a vida de Cristo. As imagens têm sido sempre um meio para dar a conhecer e transmitir a fé em Cristo e a veneração e amor à Santíssima Virgem e aos santos. Prova disso, são as catacumbas -a maioria localizada me Roma- onde ainda se conservam imagens feitas pelos primeiros cristãos, como as catacumbas de Santa Priscila, pintadas na primeira metade do século III.

Entretanto, com a encarnação de Jesus Cristo foi inaugurada uma nova economia das imagens.Cristo tomou e resgatou os ensinamentos do Antigo Testamento e lhe deu uma interpretação mais perfeita em sua própria pessoa. Antes de Cristo ninguém podia ver o rosto de Deus; em Cristo Deus se fez visível. Antes de Jesus as imagens com freqüência representavam a ídolos, eram usadas para a idolatria. Agora o verdadeiro Deus quis tomar imagem humana já que ele é a imagem visível do Pai.

Maria e os Santos

A igreja Católica venera aos santos mais não os adora. Adorar algo ou alguém que não seja Deus é idolatria. Há que saber distinguir entre adorar e venerar. São Paulo ensina a necessidade de recordar com especial estima aos nossos precursores na fé. Eles não desapareceram no nada mas a nossa fé nos dá a certeza do céu onde os que morreram na fé estão já vitoriosos em Cristo.

A igreja respeita as imagens da mesma forma que se respeita e venera a fotografia de um ser querido. Todos sabemos que não é o mesmo contemplar a fotografia e contemplar a própria pessoa de carne e osso. Não está, então, a tradição Católica contra a Bíblia. A Igreja é fiel a autêntica interpretação cristã desde suas origens.

A igreja procurou sempre com interesse especial que os objetos sagrados servissem ao esplendor do culto com dignidade e beleza, aceitando a variedade de matéria, forma e ornato que o progresso da técnica tem produzido ao longo dos séculos. Mais ainda: a Igreja se considerou sempre como árbitro das mesmas, escolhendo entre as obras artísticas as que melhor responderam à fé, à piedade e às normar religiosas tradicionais, e que assim seriam melhor adaptadas ao uso sagrado.





Liturgia Eucarística



Vamos aprender um pouco mais sobre os ritos iniciais?





O que aprendemos sobre a Santíssima Trindade









O que aprendemos sobre os Sacramentos?












































                                                          






Estudos Católicos


 Sete Passos com São Paulo (7 Dons)





No Ano Paulino, apresentamos sete propostas de encontro sobre os 7 dons do Espírito Santo. Estes temas têm também a ajuda de São Paulo, como se poderá constatar. Embora tenham sido pensados como catequeses pós-crismais, estes encontros podem também ser uma ajuda na caminhada para a Confirmação. Ou simplesmente para encontros de aprofundamento da fé! Foram preparados por um grupo com gente de vocações diversas. 
1 - Sabedoria
2 - Entendimento
3 - Conselho
4 - Fortaleza
5 - Ciência
6 - Piedade
7 - Temor



EXPLICANDO OS 7 DONS OU CARÍSMAS DO ESPÍRITO SANTO:

1) Saberia: Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.

2) Inteligência:Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...

3) Ciência: A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.

4) Conselho :É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...

5) Fortaleza: É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.

6) Piedade: 
É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.


7) Temor de Deus: Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.

Frutos do Espírito Santo:São 12 e inspirados em Gál 5,22-23

1. Caridade
2. Alegria
3. Paz
4. Paciência
5. Longanimidade
6. Bondade
7. Benignidade
8. Mansidão
9. Fidelidade
10. Modéstia
11. Continência
12. Castidade

Carismas do Espírito Santo
(Dons Extraordinários)
Baseado em 1Cor 12,6-11.28-30

1. Dom de línguas (orar e falar)
2. Dom de interpretação das línguas
3. Dom de ciências (ou palavra de ciência, ou palavra de conhecimento)
4. Dom da profecia
5. Dom de sabedoria (ou palavra de sabedoria)
6. Dom de cura
7. Dom da fé
8. Dom dos milagres
9. Dom dos discernimentos dos espíritos



Virtudes Teologais 
São 3, inspiradas em 1 Cor 13,13

1. Fé.
2. Esperança.
3. Caridade.


Virtudes Cardeais 
São 4, inspiradas em Sab 8,7

1. Prudência.
2. Justiça.
3. Fortaleza.
4.Temperança.

Obras da Misericórdia Corporais 
Inspiradas em Mt 25,31-46

1. Dar de comer a quem tem fome.
2. Dar de beber a quem tem sede.
3. Vestir os nus.
4. Dar pousada aos peregrinos.
5. Visitar os enfermos e os encarcerados. 



6. Remir os cativos.
7. Enterrar os mortos.


Obras da Misericórdia Espirituais

1. Dar bom conselho.
2. Instruir os menos esclarecidos.
3. Corrigir os que erram.
4. Consolar os aflitos.
5. Perdoar as injúrias.
6. Suportar pacientemente as fraquezas do próximo.
7. Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.


OS 10 MANDAMENTOS

1º. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2º. Não tomar seu santo nome em vão.
3º. Guardar os domingos e festas.
4º. Honrar pai e mãe.
5º. Não matar.
6º. Não pecar contra a castidade.
7º. Não furtar.
8º. Não levantar falso testemunho.
9º. Não desejar a mulher do próximo.
10º. Não cobiçar as coisas alheias. 



Estes dez mandamentos resumem-se em dois, ensinados por Jesus, que são:
1) Amar a Deus sobre todas as coisas
2) E ao próximo como a nós mesmos.





As Bem-Aventuranças
Mt 5,3-11

Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.



Potências da Alma

1) Memória
2) Entendimento
3) Vontade


Vícios Capitais / Pecados Capitais

1. Soberba.
2. Avareza.
3. Luxúria.
4. Ira.
5. Gula.
6. Inveja
7. Preguiça.

Os pecados capitais vencem-se com a prática das virtudes opostas: contra a soberba, humildade; contra a avareza, liberalidade; contra a luxúria, castidade; contra a ira, paciência; contra a gula, temperança; contra a inveja, caridade; contra a preguiça, diligência.




As Virtudes

O que é a virtude

Diz-se que a natureza é o princípio radical das operações; a natureza, pois, não é operativa em quanto tal, mas o faz mediante as potências ou órgãos quando é natureza corpórea: vemos com os olhos, ouvimos com os ouvidos, conhecemos com a inteligência. Se são exercitadas, as potências e órgãos adquirem formas estáveis de atuação, ou hábitos operativos, que, se são bons, são chamados de virtudes; se maus, vícios. A virtude, portanto, é uma qualidade boa, que aperfeiçoa de modo habitual as potências, inclinando o ser humano a fazer o bem.

Virtudes Teologais

 é uma virtude sobrenatural pela qual – apoiados na autoridade de Deus - cremos nas verdades que Deus revelou e a Igreja nos ensina.

Esperança é uma virtude sobrenatural pela qual confiamos em que Deus nos dará a glória mediante sua graça e nossa correspondência a ela.

Caridade é uma virtude sobrenatural pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas – por quem é – e ao próximo por amor a Deus.

Virtudes Cardeais
As virtudes mais excelentes são as virtudes teologais que se referem diretamente a Deus; mas também são importantes as virtudes morais, que 

aperfeiçoam o comportamento do individuo nos meios que conduzem a Deus. Se pensamos no modo de adquiri-las, umas são virtudes naturais ou adquiridas, pois são conseguidas com as forças da natureza; outras, sobrenaturais, se são concedidas por Deus, de modo gratuito. As virtudes teologais sempre são sobrenaturais ou infusas; mas virtudes morais podem ser adquiridas ou infundidas por Deus.

O ser humano pode realizar atos bons com as forças naturais, adquirindo virtudes. Por exemplo: a sinceridade, a laboriosidade, a discrição, a lealdade... As principais virtudes morais, chamadas também VIRTUDES CARDEAIScardeais – porque são como o gonzo (o ponto de apoio das portas grandes), o fundamento das demais virtudes – são a prudência, a fortaleza e a temperança.

A prudência é a virtude que dispõe a razão prática para discernir – em toda as circunstâncias – nosso verdadeiro bem, escolhendo os meios justos para realiza-lo.

A justiça é a virtude que nos inclina a dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido, tanto individual como socialmente.

A fortaleza é a virtude que no meio das dificuldades assegura a firmeza e a constância para praticar o bem.

A temperança é a virtude que refreia o apetite dos prazeres sensíveis e impõe a moderação no uso dos bens criados.

Além das virtudes cardeais, o ser humano deve praticar as outras virtudes morais, especialmente a da religião, a humildade, a obediência, a alegria, a paciência, a penitência e a castidade.




Virtudes naturais e graça sobrenatural

Às vezes é difícil viver as virtudes naturais porque, depois do pecado original, o ser humano está desordenado e sente a
inclinação ao pecado; mas Deus concede a graça que as purifica e potencia elevando-as à ordem sobrenatural, para que nos ajudem a obter o fim ao qual estamos chamados: a eterna bem aventurança, o céu. Então, as virtudes, sem deixar de ser naturais, são também sobrenaturais.



Com a ajuda de Deus, as virtudes naturais forjam o caráter e dão soltura na prática do bem. O ser humano é feliz ao praticar a virtude.